Convocado para falar durante a CPI do Transporte Público na tarde desta terça-feira (22) na Câmara Municipal, o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) sugeriu que a comissão busque soluções para o presente do transporte coletivo da capital e não se prenda ao “retrovisor”.
A CPI, presidida pela vereadora Michele Mello (PDT), apura os graves problemas relacionados ao transporte coletivo de Rio Branco.
“Entendo que a CPI não tem que olhar para o retrovisor. Temos que buscar solução é para o presente. Se eu puder dar um contribuição para o presente, eu estou vindo com esse espírito, o espírito de colaboração.”
Prefeito da capital entre 1º de janeiro de 2013 e 6 de abril de 2018, Marcus disse, ao ser perguntado sobre a tentativa de Tião Bocalom, atual prefeito de Rio Branco, de abrir a “caixa preta”, que sempre fez tudo às claras, dentro da lei.
“É mais uma questão política de campanha. Desde que a gente assumiu a gente vem fazendo tudo às claras. Nós implantamos o portal de transparência do transporte. A tarifa está colocada todinha lá, todos os seus critérios, tudo que foi debatido, desde que a lei foi alterada. Foram sempre às claras. Não há essa coisa de caixa preta. Acho que isso é coisa mais do que passado do que do presente.”
A CPI apura, entre outros assuntos, os valores das tarifas, os gastos com veículos do transporte coletivo;
subsídios públicos às empresas; dívidas trabalhistas e contratos com as concessionárias.
A CPI deve convocar, também, a ex-prefeita Socorro Neri, e os presidentes do RBTrans, Nélio Anastácio, Sawana Carvalho e Gabriel Forneck.