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POLÍTICA

“Nem alguém que tem um batalhão de seguranças, como é o caso do Gladson, está seguro no Acre”, diz Major Rocha ao comentar sequestro em Porto Walter

“Nem alguém que tem um batalhão de seguranças, como é o caso do Gladson, está seguro no Acre”, diz Major Rocha ao comentar sequestro em Porto Walter

Ao comentar o caso do sequestro e roubo contra o ex-prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary, e o empresário Cleber Pedrosa, um dos principais da cidade, ocorrido na última quinta-feira (25), o vice-governador Major Rocha disse não duvidar que o governador Gladson Cameli poderia ser alvo dos bandidos que praticaram o crime, segundo se especula, e aproveitou para criticar a Segurança Pública e a onda de violência no estado. O chefe do Palácio Rio Branco cumpriu agenda em Porto Walter na segunda-feira (25), três dias antes da ação do grupo criminoso, conhecido como Bando do Zé Luiz.

“Imaginem que nem alguém que tem um batalhão de seguranças, como é o caso do Gladson, está seguro no nosso Acre. Antes que alguém tente me responsabilizar pela condução da segurança pública, quero esclarecer mais uma vez que desde o final do primeiro ano de governo, por decisão pessoal do governador Gladson Cameli, a condição da área passou a ser feita por ele. Voltando ao assunto, é bom que se diga que estamos vivendo momentos difíceis na segurança pública do Brasil e do nosso Acre. Tenho acompanhado a luta incansável dos nossos policiais civis, militares e penais, para levar um pouco de paz e tranquilidade ao nosso povo. Não duvido da ousadia dos criminosos que, dia após dia, dão demonstrações de força e destemor, aterrorizando os acreanos com homicídios, roubos, furtos sequestros e outras práticas ilícitas. Nas zonas urbana e rural, os bandidos demarcaram, com as siglas e símbolos das organizações criminosas, muros, paredes, placas de sinalização e outros objetos”, ressaltou Rocha.

O repórter Gleydison Meirelles conversou com o diretor-geral da Polícia Civil do Acre, delegado Josemar Portes, que afirmou não passar de especulações a possibilidade de governador ser alvo dos sequestradores.

"Estão surgido muitas informações desencontradas, muitas especulações, inclusive essa especulação absurda sobre o governador", disse Portes.

O secretário de Segurança, Paulo Cezar dos Santos, revelou que todas as linhas de investigações não são descartadas, apesar de achar pouco provável que Gladson Cameli seria alvo dos criminosos.

"Em uma investigação nenhuma linha ou possibilidade é descartada, mas quando se fala em uma autoridade estadual não é necessariamente o governador. As investigações estão em curso e só poderemos fazer qualquer afirmação após a sua conclusão", finalizou Santos.