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POLÍTICA

Neném Almeida confirma exonerações no Idaf, rebate número e culpa líder por retaliação a voto dado em Duarte

Neném Almeida confirma exonerações no Idaf, rebate número e culpa líder por retaliação a voto dado em Duarte

O deputado Neném Almeida (Sem Partido) falou a respeito das exonerações de indicações dele no Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf). De acordo com ele, não eram 44 indicações, mas sim 13 apenas. O parlamentar afirmou que tudo não passou de uma “retaliação” ao voto dele dado ao deputado Roberto Duarte (MDB). O emedebista foi escolhido para presidir a Comissão Especial que analisa os gastos e ações no enfrentamento à covid-19.

Neném Almeida acrescentou que ainda não conversou com o governador Gladson Cameli sobre as exonerações e não vai fazer. Disse que seguirá uma postura independente, como sempre vem fazendo ao longo dos dois últimos anos. Ainda de acordo com o parlamentar, que ficou com a vice-presidência da Comissão Especial das Ações de Enfrentamento à Covid-19, não houve, por parte do líder do governo, deputado Gehlen Diniz (Progressistas) uma orientação da base para que o escolhido para presidir fosse o deputado Cadmiel Bonfim (PSDB) e não Duarte.

“Essas 40 que foram lá, quase nenhuma eram minhas. Mas, as minhas foram exoneradas. As minhas eram 13 e eu tenho conversa com o governador aqui que ele sabe muito bem que as minhas não era isso daí. É tanto que estão voltando, eu não procurei o governador. Nenhum dos que voltaram são meus, eu não falei com o governador e nem fui atrás dele”, disse Almeida.

E acrescenta o parlamentar: “Eu acho que essa retaliação é porque eu vou continuar fazendo o que eu faço: o que eu acho certo, eu vou defender, o que eu acho errado eu vou combater. Isso aí é uma retaliação porque teve uma comissão lá pra fiscalizar esse dinheiro que vem para a covid, para fiscalizar essas vacinas, uma comissão especial, e eu peguei e votei no Roberto Duarte para ser presidente. Mas, isso aí foi uma casca de banana que o líder jogou pra mim. Faz parte, eles [governo] não me pediram voto, não deu uma posição, não fechou questão. O certo é o líder do governo dizer assim: ‘eu, como líder do governo, oriento a base a votar assim’. O líder mesmo falou que queria muito votar no Roberto Duarte, não votou porque o Cadmiel pediu voto pra ele. Como o Roberto me pediu voto... eu votei no Roberto”, reforçou.

Ainda de acordo com Neném Almeida, ele sempre excluído pelo Palácio Rio Branco. “O governo e nem os secretários nunca atenderam a gente. O meu mandato sempre foi independente. O negócio que eu não gosto de usar esse negócio de “independente”, eu não gosto. Na última sessão, eu falei que não achava legal ficar doando as coisas para as pessoas passando fome e ficar postando. E eu não falei do governador não, falei geral, inclusive eu me inclui nisso aí. Eu passei esses dias dentro das alagações e não chega nada: não chega um caminhão, não chega uma comida. Aí as que chegam, ninguém vê e é só pra tirar foto. E, assim, eu fui muito pobre, sabe. O cara receber um sacolão, uma roupa já são humilhantes, aí o cara postar tua foto recebendo é mais humilhante ainda, então não acho legal, não”.