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POLÍTICA

Nicolau Júnior estreita diálogo com sindicatos sobre reforma da Previdência

Nicolau Júnior estreita diálogo com sindicatos sobre reforma da Previdência

Como havia acordado com os servidores do setor público na última quinta-feira (7), o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (PP), deu início nesta sexta-feira (8), a agenda de discussão com os sindicatos. Juntamente com o líder do governo, deputado Gehlen Diniz (PP), e alguns parlamentares da bancada de oposição, o progressista abriu as portas do seu gabinete para debater com as categorias pontos do Projeto de Lei Complementar que trata da reforma da Previdência Estadual.

Durante a manifestação realizada pelos trabalhadores no hall do Poder Legislativo, Nicolau Júnior informou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata de mudanças nas regras de aposentadoria e outros benefícios dos servidores estaduais só iria à votação após debate com os trabalhadores.

“Nós suspendemos a votação da PEC para que pudéssemos dialogar com os servidores. Hoje, demos início a nossa agenda de discussão, estamos conversando individualmente com cada sindicato, tirando dúvidas e colhendo sugestões referentes ao projeto. Já nos reunimos com o sindicato dos Enfermeiros, Educação, sindicato dos Dentistas e de outras categorias. Montamos um cronograma que será devidamente cumprido. A reforma é necessária, mas precisa ser feita com diálogo. Precisamos chegar a um denominador comum até a próxima semana”, disse o presidente da Aleac.

Desde o início da manifestação dos servidores públicos, o presidente do parlamento acreano tem se mostrado sensível ás reivindicações. O parlamentar tem facilitado os debates e as negociações com os sindicalistas democraticamente, sempre buscando o consenso.

“Essa é uma matéria essencial porque vai destravar o governo e garantir direitos aos trabalhadores. Estamos fazendo algumas correções no projeto enviado à Casa, mas a sua aprovação é importante porque o nosso Estado enfrenta um déficit previdenciário que poderá chegar a R$ 1 bilhão daqui a dois anos inviabilizando os investimentos sociais e econômicos. Isso não é culpa do atual governo, mas de outros que fizeram empréstimos bilionários. O governador Gladson pediu para que promovêssemos debates com todas as categorias de servidores e a oposição. É isso que estamos fazendo. Algumas classes já chegaram a alguns entendimentos por entenderem a atual situação econômica do Estado”, complementou o presidente.

O líder do governo na Aleac, falou da necessidade da reforma. “Como havíamos assegurado aos servidores públicos, estamos iniciando hoje o nosso debate com cada sindicato. O momento é de dificuldade, nós sabemos que essa reforma é necessária. Estamos conversando com os trabalhadores e tenho certeza de que chegaremos a um consenso”, disse.

Para a presidente da Central Única dos Trabalhadores no Acre (CUT-AC), Rosana Nascimento, a agenda de discussão é fundamental para se chegar a um entendimento. “Tudo que a gente buscava era esse diálogo, nós queríamos ser ouvidos, só isso. Precisávamos sentar com os deputados para dá o nosso ponto de vista e as nossas sugestões sobre essa reforma”, complementou.

As conversações entre parlamentares, sindicalistas e a equipe econômica do governo continuarão até a próxima terça (12), quando a Reforma Previdenciária deverá ser votada em plenário.