Durante encontro com lideranças indígenas na aldeia puyanawa, em Mâncio Lima, neste sábado (4), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, exaltou as políticas ambientais e de defesa dos povos originários no governo Lula destacando a liberação
de R$ 35 milhões do Fundo Amazônia para comunidades indígenas e extrativistas da região do Juruá. Marina Silva estava acompanhada da também ministra Sonia Guajajara (Povos Indígenas).
“Eu sou muito grato a Deus, ao presidente Lula, ao povo brasileiro de pela terceira vez ser ministra do Meio Ambiente... E nós agradecemos porque um dia teve um presidente da República que decidiu que R$ 34 milhões pudessem chegar até às comunidades indígenas”, disse Marina em discurso.
Membros do governo do Acre sequer foram convidados para a agenda das duas ministras.
“Não chegou nenhum convite. Era uma agenda particular das ministras”, informou a assessoria do governo.
Bittar detona Marina
Pelas redes sociais, o relator da CPI das ONGs no Senado, Márcio Bittar (União/AC), criticou a atuação do governo Lula na Amazônia e a destinação de R$ 35 milhões é “cala-boca da Noruega”.
“Esses R$ 35 milhões é pra pagar por serviços prestados a Organização dos Povos Indígenas do Juruá, a exemplo da SOS Amazônia. São aquelas ONGs que entraram na Justiça, no Ministério Público Federal, pra proibir a nossa ponte e a continuidade da BR-364 de Cruzeiro do Sul a Pucallpa, no Peru. Então, sabe pra que são esses R$ 35 milhões? É a Noruega que vive de petróleo e gás pagando as ONGs. Agora, o que me causa profunda indignação é que esse dinheiro não vai pra obra de infraestrutura, não é pra nossa ponte, não é pra nossa BR, não. Isso aí é o cala-boca da Noruega através do fundo que ela criou e que a ministra Marina administra no BNDES pra nos calar, pra continuar comprando soberania brasileira... É pra nos proibir de prosperar aqui na Amazônia.”