Ainda estão detidos na Capital acreana, os seis homens e três mulheres, que ocupavam uma das ruas do bairro Bosque, que fica em frente ao Batalhão de Infantaria de Selva (4°Bis).
Os manifestantes, ou "patriotas", também contrários à eleição de Lula, estão presos desde o dia 9 deste mês, por não obedecerem o cumprimento de ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) para o fim dos acampamentos em frente aos
quartéis do Exército.
Por decisão, os acreanos devem continuar detidos, e a análise de cada caso caberá exclusivamente ao ministro do Supremo, que está julgando, em Brasília, cada caso dos mais de 1,4 mil presos pelos atos do dia 8 de janeiro e também pela resistência no desmonte do acampamento na frente do quartel do Comando Geral do Exército no Distrito Federal.
Na quarta-feira,18, pelo menos 200 casos dos mais de 1,4 mil já foram julgados pelo STF, mantendo presas 140 pessoas, cujas condenações foram convertidas de temporárias para preventiva, e liberou outros 60 com tornozeleira, para prisão domiciliar.
No caso dos "patriotas" acreanos, a expectativa é que eles também sejam liberados, mas continuaram sendo monitorados, já que nenhum deles esteve envolvido em atos de violência – exceto no caso de um jornalista agredido em frente a sede da Polícia Federal em Rio Branco.