A solenidade na frente do Palácio Rio Branco, na tarde desta segunda-feira (20) com a presença da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Cristiane Britto, a governadora em exercício, desembargadora Waldirene Cordeiro, o deputado federal Alan Rick (UB), secretários de Estado, o prefeito Tião Bocalom e centenas de pessoas, foi marcada por protestos das mães que perderam seus filhos para síndrome respiratória aguda no Pronto-socorro. A manifestação por pouco não terminou em agressões físicas entre um comissionado do governo e a ativista Joelma Dantas, que teve seu filho morto vítima da SRAG.
Ao ouvir a denúncia das mães sobre a morte de 12 crianças, a governadora em exercício Waldirene Cordeiro afirmou, se dirigindo às manifestantes, que o Executivo estava investigando as causas dos falecimentos e passou o microfone à ministra, que pediu à secretária nacional dos Direitos Humanos que se reunisse com as elas no Palácio Rio Branco.
O ambiente ficou mais carregado e tenso quando um ocupante de cargo em comissão acusou as mães de politicagem. A polícia teve que intervir para evitar agressão física.