Na manhã desta quarta-feira, 10, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, esteve visitando as ruas Campo Grande e Raimundo Melo, no bairro Ayrton Sena, região da Baixada da Sobral.
Acompanhado do diretor-presidente da Emurb, José Assis Benvindo, Bocalom realizou uma vistoria técnica no local onde ocorreu um desmoronamento após intensas chuvas que atingiram a capital acreana.
O chefe do Executivo municipal afirmou que a princípio será feito um trabalho paliativo na tentativa de evitar novos desmoronamentos na região, para depois ser realizando um estudo mais aprofundado para uma solução definitiva.
"O nosso principal objetivo é de preservar vidas. Imagina como fica a cabeça das pessoas que moram aqui próximo, vendo isso tudo desmoronar! Então, viemos aqui com a equipe da Emurb, com o engenheiro José Assis e com os topógrafos para buscar uma solução para esse problema, que segundo os moradores, está há 15 anos tirando o sossego da comunidade. Vamos ver o que pode ser feito, se pode tiram essa água por outro lugar. A princípio iremos fazer um trabalho paliativo para evitar que continue o desbarrancamento”, disse Bocalom.
O prefeito também comentou que a obra terá um custo alto. “Essa é uma obra muito grande, vai custar caro, mas já determinei que a Emurb faça todo o levantamento de todos os custos que iremos resolver o problema. No próximo verão, se Deus quiser, e custe o que custar, iremos resolver essa situação; temos recurso para isso, aliás, que são guardados exatamente para esses momentos difíceis e de maior urgência, como a gente fez com a alagação do ano passado. Precisamos cuidar das pessoas”, destacou.
O diretor-presidente da Emurb, José Assis Benvindo, afirmou que o problema é antigo na região, e ocorreu justamente onde iria ser construída uma ponte.
“Temos um problema bastante sério neste bairro e muito antigo. Aqui, neste local foi planejado que passaria a quarta ponte sobre o Rio Acre, porém mudaram o projeto e deixaram uma estrutura mal acabada, que se transformou nesse grande problema. Neste primeiro momento iremos fazer um paliativo para proteger as residências no entorno, dos locais que correm risco de desmoronar. O trabalho mais perene ocorrerá no início do verão, um projeto que dê mais consistência e resolva o problema de vez”.