Em entrevista na noite desta segunda-feira, no podcast Conversa Franca, apresentado pelo jornalista Willamis França, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP) disse que quando ganhou as eleições em novembro de 2020, já sabia dos problemas que iria enfrentar para administrar a capital de todos os acreanos, que contam com mais de 4 mil e 500 ruas.
Bocalom disse que a experiência em Acrelândia, apesar de ser um município pequeno, mas com alta produtividade, chancelou sua vitória nas urnas. Ele lembrou que prefeitos anteriores não tinham experiência e não foram cobrados por isso. O gestor reconheceu que não vai agradar a todos durante seu mandato.
Essa pergunta me fazem sempre, mas o Marcus Alexandre tinha administrado, onde? Nada. Angelim tinha administrado, onde? Nada. Socorro Neri administrado, onde? Nada. Flaviano tinha administrado, onde? Nada. Eu já vim para cá preparado. Isso para mim não é problema. Eu sabia dos problemas. Eu rodo em Rio Branco. Eu ando por esses bairros afastados, eu ando pelo Centro. Aqui você tem mais dinheiro, tem uma equipe maior. A gente tem que cobrar do secretariado, e é o que eu faço”, disse o prefeito ao reiterar: “Evidente que nem Jesus agradou a todos. Quem sou eu. Somos seres humanos. Problemas de 20 e 30 anos não vamos resolver, vamos amenizar”.
Bocalom lembrou que 700 trabalhadores da Zeladoria estão todos os dias nas ruas. Ele pontuou que ao final dos 4 anos, Rio Branco será a cidade mais limpa da Região Norte. “Vai ser a cidade mais limpa e bonita da Região Norte, não tenho dúvidas”.
Ao falar do serviço de tapa-buracos e recuperação de ruas, Bocalom foi enfático: “Não estamos deixando de tapar os buracos. Tem dia que tem 20 equipes [da Emurb] trabalhando”.
Ainda em sua fala ao longo do podcast, Bocalom ressaltou que “a coisa pública é muito complicada”, mas sua equipe veio para fazer a diferença. “Uma boa parte dos políticos vêm pra a gestão pública pensando em ganhar dinheiro. A nossa equipe não pensa nisso. A gente veio para servir. Ano passado economizamos R$ 242 milhões. O que a gente fez? Fechamos as torneiras. A nossa equipe tem o coração na gestão. A equipe que não quer deixar roubar”.