O ex-deputado estadual Luiz Calixto foi o entrevistado do podcast Conversa França desta quinta-feira (8). Ao jornalista Willamis França, Calixto fez uma avaliação do cenário político local e nacional. O ex-parlamentar comentou sobre a administração de Jair Bolsonaro, Gladson Cameli e Tião Bocalom.
Ao falar sobre o presidente Jair Bolsonaro, ele disse desconhecer uma obra iniciada no governo do presidente ou um programa de alcance social genuinamente do governo.
“Eu precisaria que alguém me dissesse o que foi feito neste país [no governo Bolsonaro]. No Brasil não existe espaço para o fanatismo. Isso atrapalha a política brasileira. As pessoas não admitem que você tenha um pensamento divergente. Hoje, se eu faço uma crítica ao Bolsonaro: “ah você é petista”. O que eu vou combater é o fanatismo, é a cegueira. Nós vivemos em um país onde deve ser respeitada a diversidade. O próprio Bolsonaro já votou no Lula”, disse Calixto.
Sobre a relação Gladson Cameli e Wherles Rocha, o ex-deputado acreano diz não entender os motivos que levam Rocha a atacar Gladson. Ele argumenta que o vice-governador não pode reclamar da falta de espaço na estrutura de governo no início da gestão.
“Eu não conheço o que de fato aconteceu, mas posso garantir que não foi por falta de participação [de Rocha no governo]” e acrescentou que Gladson não compactua com a corrupção por isso este selo não lhe é “colado”. “Ele não compactua com isso. Por esse comportamento, as pessoas não colam”.
Com relação ao prefeito Tião Bocalom, Calixto disse que o prefeito progressista não consegue fazer o elementar que é cuidar da limpeza da cidade e do transporte coletivo.
“Por enquanto, ele não está conseguindo sequer administrar uma crise nas empresas de ônibus, na limpeza da cidade”, pontua.
Luiz Calixto também comentou a informação do envio de R$ 300 mil por parte do senador Marcio Bittar, relator do orçamento, à prefeitura de Bauru, em São Paulo. Para o ex-deputado, Bittar se acha “autossuficiente”.
“Isso aí se chama autossuficiente, acha que pode tudo. Ele vai ter que se explicar para os 22 municípios do Acre. Eu não vejo outro parlamentar do Acre fazendo isso. Eu não conheço nenhum parlamentar de outro estado mandando recurso pro Acre”, disparou.