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POLÍTICA

No Papo Informal, Jenilson diz que é preciso produzir alimentos, preservar as florestas e ser recompensado por isso

No Papo Informal, Jenilson diz que é preciso produzir alimentos, preservar as florestas e ser recompensado por isso

Durante sua participação no podcast Papo Informal desta quinta-feira, 5, apresentado pelo jornalista Luciano Tavares, o deputado estadual Jenilson Leite, pré-candidato ao Governo do Acre, deixou claro seu posicionamento sobre florestania e produção agrícola. Para o parlamentar, é importante transformar o que a floresta oferece em riquezas, bem como manter as florestas preservadas e receber por isso, como acontece com o crédito de carbono, por exemplo.

“Eu tenho a compreensão com relação ao setor produtivo muito claro. O extrativismo perdeu a capacidade de dialogar com as demandas das cidades. Hoje, você não consegue tirar da floresta produtos para manter as cidades. Se nós, não transformamos alguns recursos vegetais, em recurso agricultável, ou seja transformar em lavoura, a gente não consegue alimentar as cidades. Exemplo: você acha que a gente consegue suprir a demanda de açaí na capital Rio Branco só tirando da floresta? Não conseguimos. A gente precisa fazer o que? Plantar açaí. Você acha que a gente consegue ter um café mais barato, se a gente não plantar?”, disse o parlamentar ao responder um internauta sobre o conceito de florestania.

Para Jenilson, é preciso deixar o modo tradicional de se produzir alimentos e modernizar o sistema para atender a demanda. “Nós temos que encontrar a maneira certa de lidar com a floresta. Eu tenho uma opinião acerca disso muito clara. No meu ponto de vista, a gente precisava fazer com que àqueles que entendem a importância da Amazônia, que eles financiem as florestas, que eles mandem recursos para o desenvolvimento das cidades, o Brasil e o Mundo para que possamos criar condições para as pessoas sobreviverem, ter emprego e renda. Se a gente não fizer isso, o que vai acontecer? Vai acontecer, o que está acontecendo: que é este rito da agricultura e da pecuária migrando para dentro da floresta. Por quê? Porque todo ano nasce menino, todo ano nasce gente e todos esses meninos que nascem têm estômago e querem comer e se a gente não aumentar a nossa capacidade produtiva, não teremos condições de alimentar a nossa população. É fundamental que melhoremos as nossas práticas produtivas”, ressalta.