O presidente do Solidariedade no Acre e secretário-adjunto de Educação, Moisés Diniz, foi o convidado do jornalista Luciano Tavares nesta quinta-feira, 2, no podcast Papo Informal. Moisés Diniz, que já integrou os quadros do PCdoB e foi líder na Assembleia nos governos da Frente Popular, disse que seu erro foi servir dois governos que não valorizava o papel da liderança.
“O principal erro foi ser líder de dois governos. Os governos que eu servia não olhava para o líder. Se um dia eu ainda voltar pra política de mandato, vou ser totalmente diferente”, pontuou ao afirmar que enquanto defendia o governo na tribuna da Aleac, outros parlamentares e secretários percorriam o estado inaugurando obras conquistas por ele, por exemplo.
Ao falar sobre Direita – Esquerda, Moisés Diniz acentuou que não é radical, prefere o caminho do diálogo. “Eu não estou no grupo de radicais de direita, mas nunca fui do grupo de radicais de esquerda. Eu sempre fui uma pessoa aberta”, e acrescenta: “eu acho que essa questão de direita-esquerda é muito relativa. Eu acho que tem coisas boas dos dois lados”.
Moisés Diniz saiu em defesa de Márcia Bittar, ex-esposa do Marcio Bittar, que citou que universidade não é para pobre. Ele explicou que Marcia quis dizer que a desigualdade social tem impedido a maioria da juventude pobre a acessar o ensino superior, que isso só é capaz com a criação de programas de governo.
“O pobre, pobre não está na universidade. Quanto a pagar ou não universidade, isso é um debate que precisa ser feito com calma. Eu não tenho uma opinião formada sobre isso, eu prefiro ficar com a opinião anterior: sou contra a cobrar universidade pública”, disse Diniz.