No podcast Papo Informal desta quinta-feira (29), o senador Sérgio Petecão (PSD/AC) centrou fogo no prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que cumpre agenda fora do Acre esta semana e deve retornar à capital acreana amanhã, 30. Petecão disse que se Bocalom estiver por traz dos ataques à prefeita em exercício, Marfisa Galvão, “não é coisa de homem sério”.
“Se ele estiver por traz dessa pouca vergonha que estão fazendo com a Marfisa, tentando desmoralizá-la, não é coisa de homem sério. Eu nunca disse que ele é o pior prefeito. Se ele fosse o pior prefeito, eu não teria colocado R$ 65 milhões de emendas para Rio Branco. Nunca deixei de mandar emenda para Rio Branco”, pontuou.
De forma irônica, Petecão disse que acredita que Bocalom está guardando “toda a munição para este ano e meio”, que falta para completar a gestão. Em outro trecho, ele mencionou que o prefeito de Rio Branco parece guardar dinheiro para o próximo prefeito. “Eu acho que ele está guardando dinheiro para o novo prefeito que vai entrar”.
Ao ser questionado pelo jornalista Luciano Tavares de 0 a 10 qual seria a nota de Tião Bocalom, Petecão afirmou, sorrindo: “eu vou dar uns três”. E acrescentou: “Nós precisamos marcar a gestão. Por exemplo, eu tive com o Bocalom, eu queria alocar uma emenda de R$ 5 milhões para construir um mercado no segundo distrito, ele falou que não queria porque não tinha espaço”.
Segundo Petecão, Bocalom foi tomado pelo radicalismo. “O problema do Bocalom é a bandeira radical. Eu vi o Bocalom aqui no seu programa pedindo intervenção militar. Ele toma umas decisões muito radicais. Eu achei que o Bocalom ao decorrer do tempo com as eleições que perdeu, ele tivesse melhorado. Ele é difícil a convivência. Nunca tivemos uma relação de aproximação. Nunca tivemos uma relação de amizade”, lamentou.
O parlamentar federal acrescentou, ainda, que Bocalom é de extrema-direita, diferente do senador Marcio Bittar (UB/AC). “O cara que pede uma intervenção militar, ele é de extrema-direita. O Bocalom é de extrema-direita. O Marcio Bittar é de direita. O Marcio votou agora vários projetos com o governo Lula. Eu diria que é uma direita leve”.