O senador Sérgio Petecão (PSD/AC), pré-candidato ao governo do Acre, disse que não pretende andar com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, nos bairros, durante a campanha eleitoral. Para o senador, Bocalom foi eleito para administrar e não para ser cabo eleitoral dele. Reconheceu também que Bocalom precisa melhorar.
“O Bocalom tem que cuidar da cidade. Elegemos ele para ser prefeito. Eu acho que o Bocalom precisa melhor, isso é fato. Mas, cada gesto dele, como ele fez isso hoje, isso me anima. Só ele não está enrolado, já é um grande gesto”, disse o parlamentar.
Em outro trecho, ao ser questionado pelo jornalista Luciano Tavares, sobre ter petistas na gestão de Gladson Cameli (PP), o senador acreano foi taxativo. Afirmou que nunca criticou a presença de petistas no governo, mas sim a fala de Gladson na campanha de que não teria pessoas ligadas à Frente Popular em sua gestão. Para ele, o governador vendeu uma falsa ideia.
“Ele mentiu de que na gestão dele não teria petista. Eu conheço muito petista competentíssimo. Eu critiquei a mentira dele. Foi uma opção que ele fez”, pontuou.
Ao falar sobre o deputado Jenilson Leite, pré-candidato ao Governo pelo PSB, Petecão teceu elogios ao socialista. Destacou que, caso Jenilson ou Mara Rocha, estejam no segundo turno competindo com Gladson, o apoio dele será integral ao socialista ou a emedebista.
“Se o Jenilson for para o segundo turno, ele nem precisa vir atrás de mim para ter o meu apoio e a Mara também”, afirmou.
Com uma certa nostalgia, Petecão lembrou que apoio a eleição de Gladson Cameli “com a expectativa de que ia ser melhor”. “Eu só sei que nós nos unimos para tirar o PT com a expectativa de que ia ser melhor. Eu nunca vi essa praça tão lotada com 4 categorias de servidores. Temos uma insatisfação generalizada na Educação, na Saúde, na Polícia Militar e na Polícia Civil”, ao lembrar o reajuste de 5,42% concedido pelo governo aos servidores públicos.