O senador licenciado Marcio Bittar (União Brasil) precisa redobrar o trabalho de convencimento dos membros do Progressistas em torno do nome da ex-esposa dele, Marcia Bittar, para compor a chapa majoritária de Gladson Cameli.
De acordo com fontes ouvidas pelo Notícias da Hora, de dentro do PP, o nome da professora de História Marcia Bittar “não é consenso” entre os progressistas.
“O entendimento é que a composição Márcia [vice] não agrega e ainda carrega muita rejeição em função dos posicionamentos e declarações recentes contra professores e com relação a temas relativos ao ensino universitário gratuito, fato de será demasiadamente explorado pelos adversários durante a campanha eleitoral”, revelou um dos cardeais progressistas.
Ainda segundo o grupo descontente com a possível indicação de Marcia para compor a chapa de Cameli é que a pré-candidatura dela soa como “prêmio de consolação matrimonial”. Para agradar a ex-esposa, Bittar tenta a todo custo emplacá-la na chapa considerada mais competitiva, a liderada pelo governador.