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POLÍTICA

Nos 100 dias de Gladson Cameli, Acre tem saldo negativo na geração de emprego 

Nos 100 dias de Gladson Cameli, Acre tem saldo negativo na geração de emprego 

Os três primeiros meses do governo Gladson Cameli (Progressistas) não foram nada positivos para o Acre quando o assunto é geração de empregos. É o que apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados essa semana. 
 
De janeiro a março, o Acre acumulou um saldo negativo de -1,47% em sua capacidade de geração de postos de trabalho - demitindo mais do que contratando. Apesar do discurso da adoção de uma nova política econômica por parte da atual gestão - extirpando aquilo que ficou conhecida como florestania nos governos do PT - o setor privado foi o que mais se retraiu nestes três meses. 
 
A construção civil - um dos principais empregadores - teve uma queda de 6,85% na oferta de trabalho. O setor de serviços industriais vem logo em seguida (-3,65%), acompanhado da agropecuária (-2,69%). Esta retração da economia rural ocorre em meio às intensas tentativas da gestão Gladson Cameli de tornar o agronegócio o principal modelo de desenvolvimento econômico para o Acre. 
 
Outro importante segmento da economia local, o comércio registrou queda de 2,64% na sua capacidade de contratar mão-de-obra.   No período, apenas a indústria e o setor de serviços registraram resultado positivo, porém muito pequenos: 0,66% e 0,01%, respectivamente.  
 
Em março, a maioria dos setores analisados apresentou resultados para baixo, incluindo a agropecuária, a construção civil, o comércio e a indústria. No mês, o saldo geral foi de -0,41% na geração de empregos, ocorrendo mais demissões do que contratações de trabalhadores.