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POLÍTICA

Nova reforma de Cameli deve atingir Comunicação, Sepa, Casa Civil e Depasa

Nova reforma de Cameli deve atingir Comunicação, Sepa, Casa Civil e Depasa

A nova reforma administrativa do governo Gladson Cameli deve atingir a Comunicação, o Agronegócio e o Depasa, alguns dos setores considerados estratégicos.

As mudanças devem ocorrer após as eleições municipais, mas já há especulações nos bastidores e nomes cotados para assumir pastas.

O deputado Luiz Tchê (PDT) deve deixar a Assembleia Legislativa para virar secretário de Produção e Agronegócio no lugar de Edvan Maciel. Seria a última aposta do governador para pôr em prática as promessas de seu plano de desenvolvimento a partir do agronegócio, que até o momento ficou apenas no papel.

Cameli também pensa em mudar toda a estrutura administrativa do Depasa. Está cansado das inúmeras reclamações contra o setor. A ideia dele é pôr "pessoas da casa e técnicos que conhecem os serviços", diz uma fonte do Palácio Rio Branco.

Na Secretaria de Comunicação do Estado também deve ocorrer mudança. Gladson quer levar a atual chefe da pasta, a jornalista Silvania Pinheiro, pessoa de extrema confiança do governador, para mais perto dele para compor sua equipe de assessores na Secretaria de Governo, setor que será criado com status de superpoderes. Nomes para substituí-la já são especulados nos bastidores como os dos jornalistas Jefson Dourado e Astério Moreira.

Após a saída do advogado Ribamar Trindade, que vai virar conselheiro do Tribunal de Contas, a Casa Civil vai ser rebaixada. Vai passar a integrar a estrutura da nova Secretaria de Governo, setor que vai funcionar na antessala do gabinete de Gladson Cameli com pessoas de sua extrema confiança no comando.

Velhas figuras voltarão ao cenário

A eventual ida de Tchê para a Sepa abre vaga na Assembleia Legislativa para o ex-secretário de Saúde de Tião Viana, o suplente de deputado Gemil Júnior, filiado ao PDT.

Gilberto Siqueira, ex-secretário dos governos Jorge Viana e Binho Marques vai virar uma espécie de consultor do governo. Nada a ver com cargo público de secretário de Estado.

Cameli quer aproveitar a vasta experiência de Siqueira na elaboração de projetos. O governo tem mais de R$ 2 bilhões para investimentos, parte dos recursos oriundos de Brasília, e precisa correr contra o tempo para não perdê-los. Somente para estradas estaduais, o governo prevê R$ 300 milhões no ano que vem.