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A nova reforma administrativa do governo Gladson Cameli que deve ser encaminhada a Assembleia Legislativa nos próximos dias prevê mudanças significativas na estrutura de funcionamento do governo.
A reforma prevê alterações em nomeclaturas de setores, mudanças em remunerações e atribuições de órgãos.
O Gabinete Militar vai se chamar Casa Militar. Já o Departamento Estadual de Trânsito, o Detran, será supervisionado diretamente pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.
A Casa Civil perderá status de secretaria e passa a ser denominada de Casa Civil subordinada à Secretaria de Estado de Governo (Segov), novo setor criado com superpoderes e que vai assessorar o governador do Acre.
Também há previsão de extinção e mudança em relação aos cargos e funções. Os ocupantes dos cargos em comissão de chefe do Gabinete Militar e subchefe do Gabinete Militar vão ser chamados, respectivamente, de Chefe da Casa Militar e Subchefe da Casa Militar.
As famosas CEC's de 1 a 7, criadas no governo Tião Viana (atualmente são 1,3 mil), passarão a se chamar CAS (Chefia e Assessoramento) com níveis entre 1 e 4 e com salários que variam entre R$ 2, 1 mil e R$ 7,1 mil.
A nova estrutura prevê 1, 1 mil CAS, 200 cargos a menos que a reforma anterior, porém com remuneração acima das CEC's.
A reforma prevê ainda extinção de 60 cargos em comissão de diretor e 120 em comissão de chefe de departamento. Alguns dos atuais ocupantes desses cargos vão ocupar DAS (Direção e Assessoramento Superior).
A ideia do governo é melhorar as gratificações dos servidores efetivos e selecionar 30%, por meio de análise de currículo, os ocupantes dos cargos em comissão.