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POLÍTICA

O Acre existe e a terra é plana; Acre se apequena no debate sobre as mudanças do clima, avalia jornalista 

O Acre existe e a terra é plana; Acre se apequena no debate sobre as mudanças do clima, avalia jornalista 

Enquanto os mais respeitados e conceituados cientistas de todo o mundo estão cada vez mais preocupados com o acelerar dos efeitos das mudanças climáticas - sendo o aumento da temperatura o mais grave deles - o amazônico estado do Acre vai se apequenando neste debate e criando uma vergonha alheia. 

Tão grave quanto as consequências de um clima desequilibrado, é saber que aqueles que deveriam adotar políticas públicas para mitigar os efeitos das atuais e futuras mudanças climáticas do planeta, usam de recursos dos cidadãos para patrocinar a vinda de ditos “cientistas” que negam a crise climática e, de quebra, afirmam ser a terra plana. 

Esta semana o Acre teve o desprazer de receber o negacionista  Luiz Carlos Baldicero Molion, cujo currículo foi bastante destacado pelos seus simpatizantes, mas tratado com desdém pela comunidade científica séria do Brasil e do mundo. Ele é professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas. 

Na plateia estavam os entusiastas da tese de que as mudanças climáticas não são efeitos das ações humanas, mas algo natural, fruto dos ciclos climáticos do planeta. Para abrilhantar ainda mais, entre os presentes estavam os ruralistas acreanos, os mais interessados em colocar em descrédito o atual debate ambiental planetário. 

Outro que não poderia faltar é o governador Gladson Cameli (PP), que teve total responsabilidade no aumento do desmatamento e das queimadas no Acre em 2019. (Leia postagens abaixo). Suas falas incendiárias sobre a questão ambiental foram o combustível para o desmatamento aumentar mais de 50% em 2019. 

Leia artigo completo no blog do Fabio Pontes