O candidato a prefeito de Rio Branco pelo MDB, Marcus Alexandre, disse em entrevista ao jornalista Washington Aquino, no Café com Notícias, da TV 5, nesta quinta-feira (26), que o prefeito Tião Bocalom “mente” ao tentar imputar ao emedebista crimes que não existiram. Ao falar sobre o caso Emurb, da Operação Midas, Marcus disse que todos os processos caíram na Justiça e que não há nenhuma condenação contra ele.
“Primeiro, que o Bocalom vem aqui mentir. Ele vem aqui inventar o mundo dele. Quem assiste o programa do Bocalom na televisão, parece que estamos em outra cidade. Está tudo bem. Mas, vamos aos fatos: primeiro que o Bocalom sucedeu a professora Socorro Neri. Eu sai da prefeitura em 2018. Final de 2018, 2019 e 2020, a prefeita era a Socorro. O Bocalom recebeu a prefeitura de quem? Da Socorro Neri, correto? Que já estava governando há dois anos. Quando ele quer falar dos seus antecessores, ele só ver o Marcus Alexandre, mas ele não vê a Socorro”, disse Marcus Alexandre ao reiterar: “eu nunca tive nenhum impedimento, nenhuma condenação. Nada. Estou pronto para trabalhar pelo povo de Rio Branco”.
Ao comentar a Operação Midas, Marcus Alexandre disse que respondeu a todos os questionamentos do Ministério Público Estadual (MPAC). “Nós encaminhamos para o MPAC, naquela ocasião, todas as informações. O papel da Prefeitura e do prefeito é ajudar para que as investigações aconteçam e isso eu fiz. Depois o Ministério pediu para suspender os contratos. Tudo que o Ministério pediu, nós atendemos. Quando eu fui prefeito, a Prefeitura estava com a nota máxima de transparência”.
A respeito de alianças partidárias, ele foi enfático: “a campanha serve para você cobrar as promessas. É pra isso que a campanha serve. Agora, te respondendo. Você me viu governar, W. Fui prefeito por seis anos. Fui prefeito que recebia as pessoas sem perguntar o partido, a ideologia, o bairro que morava ou a religião. Fui um prefeito que dialogou com todos, de A a Z na política. Eu me vejo numa posição de centro. Eu governei assim. Eu governei para todos. A nossa aliança vai da centro esquerda à centro direita. Nós temos na nossa aliança todos os partidos que querem mudança”.