O líder do governo na Aleac, deputado Gehlen Diniz (Progressistas) rebateu os questionamentos quanto ao projeto que cria o Instituto de Gestão de Saúde do Acre (IGESAC) em substituição ao Pró-Saúde. O progressista disse que o projeto visa equacionar um problema criado em 2008, o Pró-Saúde. Ele assegurou que a própria lei que altera o Pró-Saúde para Instituto assegura o vínculo desses trabalhadores, não sendo necessário estar explícito tal ponto.
“Então, quanto à votação, honestamente, não cabe a mim. Sou um parlamentar, estou aqui para colaborar. Se chegar nesta Casa amanhã, quinta-feira, ou daqui um mês ou daqui um ano, eu estou na base do governo e para mim base é base. Jamais um governo vai propor um projeto para prejudicar pessoas, quer seja servidores, quer seja população. O objetivo desse projeto é tentar equacionar um problema do Pró-Saúde, que já foi questionado qual artigo, qual inciso garante. O que garante é a própria lei. Essas pessoas não serão exoneradas, não serão demitidas para se posteriormente recontratadas, não. Elas têm um vínculo com o Estado por força de uma lei aprovada lá em 2008 que está sofrendo algumas alterações”, disse ele.
Ainda de acordo com Diniz, Gladson Cameli cumpre mais uma promessa de campanha, que era evitar a demissão dos servidores do Pró-Saúde. “O governador está cumprindo uma promessa de campanha com essas pessoas do Pró-Saúde. A outra promessa de campanha é para melhorar o sistema de saúde, o atendimento. Os senhores concordam comigo que algo tem que ser feito. Nossa saúde, infelizmente, não é a saúde que gostaríamos de ter. E aí vamos tentar um modelo novo. ‘Ah, pode acontecer isso, pode ter desvio’, pode. E se acontecer tomara que o Ministério Público haja e essas pessoas sejam punidas, mas espero que não aconteça”, pontua o parlamentar.
Ao comentar sobre sua saída da reunião no final da manhã desta terça-feira, Gehlen Diniz disse que as críticas fazem parte da vida pública e disse que saiu por entender que havia uma reunião com o mesmo objetivo agenda na parte da tarde e mais esclarecedora.
“Quando você se propõe a ocupar um cargo público, você tem que saber lidar com as críticas. Não carrego isso dentro de mim, do fundo do coração, não carrego raiva, não carrego ódio, nenhum sentimento ruim. Tento me livrar de tudo isso, porque aqui dentro do Parlamento a gente passa situações desagradáveis todos os dias, infelizmente”.