Além da dificuldade própria de locomoção e do desafio de ter quer enfrentar lama no inverno, buraco e poeira no verão, o cadeirante Marcio Lima agora tem que lidar com outro problema: a rodinha dianteira quebrada da cadeira de rodas usada por ele para sair de casa todos os dias para o trabalho.
Nas redes sociais, Marcio Lima contou com revolta por meio de um vídeo que somente o frete da roda de silicone custa mais de R$ 200.
A aflição de Márcio em meio a lama com sua cadeira de rodas já foi tema de reportagens e veiculada em vídeos na internet.
Ele mora na rua Luiz Fernando Veríssimo, acesso ao ramal Bom Jesus, no Vila Acre. Tanto a rua como o ramal não oferecem qualquer condição de tráfego ao cadeirante, que sai com um isopor cheio de refrescos de casa diariamente para vendê-los no Terminal Urbano.
Márcio afirma que o prefeito Tião Bocalom contratou uma empresa para executar um serviço em sua rua, porém o trabalho deixou o acesso ainda pior do que estava.
“Quando está chovendo é uma lama infernal e quando passa a chuva, como está esses dias de verão, é buraco. Aí o senhor prefeito contrata umas pessoas que faz um serviço seboso desses aí. Como é que se anda?”, desabafa.