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POLÍTICA

Ofensas por causa da cor, raça ou religião se aproximaram de 50% no ano passado, mostra Anuário

Ofensas por causa da cor, raça ou religião se aproximaram de 50% no ano passado, mostra Anuário

Casos de racismo, que difere de injúria racial, tiveram aumento de 75% em 2023, se comparado a 2022

A taxa média do Acre por 100 mil habitantes de casos de injúria racial em 2023 foi bem superior a nacional. Enquanto no Acre, se registrou uma taxa de 11,1, a média nacional não passou de 7,0. Os dados fazem parte da 18ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgada na última quinta-feira (18).

Em 2022, a taxa de casos de injúria racial era de 7,5, um aumento de 48,4%, se comparado os dois anos pesquisados (2022-2023).

Em números absolutos, foram registradas 92 ocorrências de injúria racial no ano passado, contra 62, de 2022.

A injúria racial consiste em ofender alguém valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. Já o racismo ocorre quando o agressor atinge um grupo ou coletivo de pessoas em geral.

Ao analisar os dados sobre o racismo no Acre, observa-se um aumento de 75% de um ano para o outro (2022-2023). No primeiro ano pesquisado foram 28 casos (números absolutos), contra 49 casos de 2023. A taxa por 100 mil habitantes em 2023 foi superior à média nacional. Enquanto a média acreana fechou em 5,9, a nacional ficou em 5,7.