A forte onda conservadora de extrema direita - composta em grande parte pelo eleitorado evangélico e que elegeu Jair Bolsonaro presidente da República - não foi suficiente para tirar os fiéis de casa neste sábado, 11, para marcar presença na Marcha para Jesus.
Os organizadores, que esperavam um público de 50 mil pessoas, tiveram que se contentar com as sete mil, conforme estimado pela Polícia Militar.
No calçadão em frente ao Palácio Rio Branco, muitos espaços vazios entre os evangélicos fiéis que apreciavam os shows das bandas e as pregações dos líderes.
Em certo momento, até o trânsito na avenida Getúlio Vargas foi liberado, já que não havia a necessidade de mantê-la fechada.
O forte calor que fez na tarde deste sábado foi visto como um dos motivos para afugentar os evangélicos de seu principal e mais importante evento anual, a Marcha para Jesus. Em outras edições, a presença do público foi bem maior.
A pouca participação acontece no momento em que os evangélicos ganham força na política no plano nacional e local. A força eleitoral do segmento é vista como uma das mais importantes para definir as eleições em todas as suas esferas.