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POLÍTICA

Onde estavam até agora todos os que atiram pedras? - artigo do porta-voz do governador Gladson Cameli

A mudança, em geral, rompe a zona de conforto, cria expectativa, e motiva quem é afetado por ela a assimilar a nova realidade ou lutar contra. Com base nesse princípio, é possível entender o Acre de hoje, onde uma nova configuração política se estabeleceu, graças a vontade popular.

Temos um novo governo no Executivo, novos presidentes no Legislativo e Judiciário, e muitas mudanças em andamento. Está em curso a construção de novas relações entre os poderes, mas, principalmente, a construção de um novo pacto entre governantes e governados.

Nas finanças públicas, de início, a austeridade causou estranheza para alguns, mas se mostrou incrivelmente familiar para aqueles cidadãos que contam as moedinhas no fim do mês, e sabem que para manter o nome limpo não podem gastar mais do que ganham. A opinião publica assimilou o momento de crise econômica e o remédio necessário.

E essa compreensão por parte da população de que resolver os problemas graves do estado demanda tempo, trabalho e disciplina, contempla todas as áreas críticas. Apesar da crise em alguns setores, muitos cidadãos já enxergam que a mudança para melhor começou de fato.

Não é o propósito desta reflexão elencar aqui todos os feitos deste governo até agora. Mas para lembrar alguns podemos apontar, em pouco mais de dois meses de gestão:

O início do pagamento do 13º pendente dos servidores estaduais; o pagamento dos salários atrasados do Pró-saúde; o anúncio da contratação de novos profissionais em caráter de urgência para melhorar o atendimento na saúde. E o início do diálogo com os setores afins da Saúde para se construir um modelo de gestão transparente, em parceria com entidades privadas.

Na segurança pública destacam-se: o anúncio da convocação dos aprovados nos concursos das Polícias Civil e Militar; a entrega de dezenas de viaturas, centenas de armas, munição e equipamentos às corporações, sem falar no aumento quantitativo de policiais e patrulhas circulando nas ruas.

Na área da educação, o início do ano letivo conforme o calendário previsto, por si só, é um exemplo de que o governo está trabalhando, e que as boas mudanças estão fluindo, com os conflitos pontuais sendo resolvidos de acordo com a escala de prioridades.

No setor da infraestrutura, o cronograma para a conclusão das obras paradas já está sendo executado, tendo como prioridade as unidades hospitalares da capital e do interior, além de outras obras. A recuperação de estradas e rodovias será o próximo item da lista, tão logo o verão tenha início.

No setor econômico os produtores rurais demonstram otimismo com uma nova perspectiva para o agronegócio. A abertura do Acre para investimentos externos está chamando a atenção de grupos empresariais de varias regiões do país, que já prospectam novos negócios por aqui.

Na governança do estado, a garantia de recursos federais para investimentos estratégicos e a renegociação de dívidas junto aos credores, se somam aos esforços do governo em devolver imóveis alugados, reduzir frotas oficiais e combater o desperdício de forma geral, além de readequar contratos de serviços e compra de produtos.

Isso tudo é fruto de um planejamento eficaz das ações de governo a curto, médio e longo prazo, e fazem com que o Acre caminhe célere rumo ao equilíbrio das contas públicas e a consequente melhora em todos os setores, com mais investimentos e novos avanços.

Seguramente, os problemas de ordem técnica e administrativa estão sendo equacionados e resolvidos à medida que o governo avança, e isso está comprovado no dia a dia da gestão, bastando um olhar atento para percebê-lo.

A sociedade como um todo, através da maioria de suas instituições representativas, acompanha atentamente os movimentos deste governo, e segue dando crédito ao que foi planejado e está sendo executado.

No entanto, as maiores dificuldades de se levar a bom termo este novo pacto com a sociedade, estão sendo criadas exatamente por uma pequena parcela da classe política, sejam estes detentores de mandatos, políticos sem votos, ou apenas militantes descontentes.

O pequeno grupo, agindo de forma aleatória e desprovido de qualquer ideologia, se alimenta apenas de confusão e caos.

Tais indivíduos fazem isso não apenas na intenção de manterem-se vivos politicamente, mais também tentam, com isso, angariar alguma vantagem, como, por exemplo, serem chamados a compor com o governo de alguma forma.

Essas críticas exacerbadas, motivadas em certa medida por interesses pessoais, ganham eco através das mídias sociais, e influenciam cidadãos menos informados e propensos ao debate superficial, eivado de radicalismo e parcialidade. Essa postura gera um círculo vicioso de ruídos na comunicação que se retroalimenta.

Aos causadores deste equívoco, recomenda-se o desprendimento e a paciência como virtudes importantes, principalmente para aqueles que seguem o ideal de servir à sociedade. Mais sobretudo, recomenda-se a estes o compromisso com as causas coletivas, que exigem sacrifícios e renúncias pessoais, dos quais poucos são capazes.

Diante de tudo que já foi feito em tão pouco tempo, só podemos dizer que “é um governo que já deu certo!” Esta é a melhor frase para resumir o atual momento do Acre, e afugentar os pessimistas de plantão ! Não sem antes perguntar, onde estavam até agora todos os que atiram pedras?

Bem vindos ao ambiente democrático! Onde as críticas de fato são ouvidas, avaliadas, e aceitas ou descartadas, conforme a coerência e utilidade. A força necessária para levar a diante um projeto de tamanha envergadura: devolver o Acre aos acreanos, livre e próspero, requer a soma de todos os esforços!

Então, não fiquem apenas nas críticas injustas ou incoerentes, juntem-se a nós nesse esforço de toda a sociedade, vamos trabalhar pelo Acre ! Afinal, nas relações humanas de forma geral, e essencialmente no ambiente político, as ações falam mais que as palavras !

Rogério Wenceslau