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POLÍTICA

Operação Midas, que envolve Marcus Alexandre, e condenação de coordenador de campanha de Bocalom por assédio sexual marcam debate da TV Gazeta

Operação Midas, que envolve Marcus Alexandre, e condenação de coordenador de campanha de Bocalom por assédio sexual marcam debate da TV Gazeta

O debate na TV Gazeta, afiliada da Record TV, com os candidatos a prefeito de Rio Branco, na noite deste sábado (28), foi marcado pela ressuscitação de processos referentes à Operação Midas, deflagrada contra a Emurb, e acusações de envolvimento do candidato do MDB, Marcus Alexandre, prefeito na época dos fatos.

Emerson Jarude disse que o Ministério Público Estadual (MPAC) recorreu e que o processo não foi arquivado como menciona Marcus Alexandre, mas sim tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“Graças a Deus, em oito anos que estou na política, não respondo a nenhum processo. Nem criminal, nem cível. Absolutamente nada. Mas, eu gostaria de saber da prova do Mancha, motorista da família, que inclusive tinha uma L200 nunca contratada pela Emurb e que abasteceu mais de 100 vezes, segundo registro da bomba. O caminhão do Juarez, que foi contratado por R$ 13 mil e nunca prestou serviço para a Emurb. Os mais de R$ 70 mil que foram repassados a Thelma e confirmados em depoimentos por Jackson Marinheiro e Evaldo Moraes. E, aqui, para a gente ser bem sincero com quem nos assiste, o processo se encontra no STJ aguardando julgamento”, disse Jarude.

Em resposta, Marcus Alexandre afirmou que o candidato do Novo fere pessoas sem saber. “Você agride as pessoas sem saber. Então, eu quero dizer à família do João Mancha que eu sou solidário a vocês, como sou solidário com todos que trabalharam e ajudaram a fazer todas as obras que fizemos. O candidato vem aqui fazer essas acusações sorrateiras. Sem propostas, ele vem querer acusar as pessoas. Infelizmente, Jarude, você é um candidato que se diz novo, mas com práticas velhas. Está usando seu tempo para agredir as pessoas”.

Também no debate da TV Gazeta, o candidato socialista Jenilson Leite disse que sobre à gestão de Tião Bocalom “paira uma nuvem negra de desrespeito às mulheres rio-branquenses”. Ele citou o episódio entre Bocalom e a jornalista Quésia Melo, da TV Acre, em que o prefeito de Rio Branco foi áspero ao defender Frank Lima, condenado por assédio sexual a uma servidora da Secretaria Municipal de Saúde. Lima é um dos coordenadores de campanha do atual prefeito.

“Há coisas que o senhor não tem governabilidade, mas nos assustou bastante à sua projeção, na última entrevista que o senhor deu a um canal de televisão, onde o senhor se dirigiu de forma desrespeitosa e agressiva a uma jornalista. Eu gostaria de perguntar se o senhor não poderia pedir desculpas a ela?”, questionou Jenilson Leite.

Em resposta, Bocalom disse que quando não se tem experiência em gestão, procura-se fugir do assunto. “Eu quero dizer, Jenilson, que todas as perguntas que ela me fez, foram respondidas de forma democrática e respeitosa. Eu tenho o maior carinho com as mulheres. Olha a prova, eu cuidei da minha esposa seis anos. As mulheres que trabalham comigo sabem do carinho que eu tenho por elas. Eu quero dizer a vocês mulheres, estamos desenvolvendo muitas políticas (...). Tenham certeza, mulheres, aqui não tem conversa fiada. Todos que tiveram errados, foram para a Justiça e lá resolver o problema deles”.