O secretário adjunto de Governo, Luiz Calixto, usou suas redes sociais para reacender questionamento sobre a investigação da Polícia Federal, na Operação Ptolomeu, que pesa sobre o governador Gladson Cameli. Calixto abre seu texto alegando que "faltam muitas peças" para o quebra-cabeça dos que conduzem o inquérito.
"Já não se fala mais nos tais 800 ou 120 milhões de reais. Aliás, não se fala mais em valores. Na verdade, a investigação pode ser comparada a um quebra-cabeça do qual os condutores do inquérito não encontram as peças necessárias para finalizar a montagem dele, o que faz correrem para todos os lados movidos pela obsessão de encontrá-los. Em linguagem simples: estão atirando de chumbo espalhado tentando acertar. Ou seja: o fim do mundo para quem tenta tirar uma “casquinha” ainda está muito distante", defende.
Calixto questiona ainda a "falta de definição para um procedimento que se arrasta há 18 meses, sem denúncia formulada pelo Ministério Público Federal ou sequer o indiciamento de um dos alvos".
"Todas as vezes que se anuncia mais um pedido de prorrogação de prazos, seja de cautelares ou da própria investigação, alguns poucos anunciam o fato como se o fim do mundo estivesse finalmente chegado.
Depois da leitura da quilométrica peça, sendo boa parte desta recheada de gráficos e fotografias, minha opinião é convicção continuam sendo as mesmas: o relatório apenas repete as mesmas alegações, suposições e ilações mencionadas deste a primeira fase da operação, sem a inclusão de novos fatos que justifiquem uma investigação dolorosa e sem fim".
Calixto, encerra lembrando que: enquanto tentam acertar "chumbo" no governador, sua gestão segue "funcionando regularmente, o pagamento é creditado em dia antecipado, centenas de concursados convocados e outros concursos em andamento".