A terceira fase da Operação Ptolomeu, deflagrada nesta quinta-feira, dai 09, pela Polícia Federal, ressuscitou o nome do ex-secretário de Infraestrutura do Acre, Thiago Caetano, que foi alvo da ação da polícia judiciária federal. Caetano foi desligado do governo acreano após gerar crise institucional publicamente divulgada.
Caetano deixou o comando da pasta em março de 2020, ano de eleição, em meio à tentativa frustrada de ter o apoio do governador Gladson Cameli para disputar, pelo PP, a Prefeitura de Rio Branco. No final das contas, Cameli apoiou Socorro Neri, do PSB, que perdeu a reeleição.
Caetano, que não integra mais a equipe governamental, foi alvo ao lado do atual secretário de Infraestrutura, Cirleudo Alencar; Petronio Antunes, do Departamento de Estradas e Rodagem; Rômulo Grandidier, da Fazenda; Carlos Negreiros, da Casa Militar; Ricardo França, das Relações Federativas. Cirleudo e Petrônio foram afastados.
Várias secretarias foram visitadas nesta quinta, entre elas a Casa Civil, Casa Militar, Secretaria de Saúde, Secretaria de Fazenda, Deracre e Secretaria de Infraestrutura. As casas e endereços funcionais dos investigados também foram visitadas pelos agentes da Polícia Federal.