Os vereadores de Rio Branco já receberam a proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê um caixa de R$ 2,1 bilhões para o ano de 2023. O valor é histórico e prevê aumento em várias áreas administradas pelo Executivo Municipal. A proposta deve ser deliberada no mês de dezembro, antes do recesso parlamentar.
Houve uma inclusão de quase R$ 1 bilhão no orçamento, ante a proposta de 2022, que foi de R$ 1,4 bilhão. O aumento de R4 900 milhões revela, em parte, que a prefeitura terá muito mais dinheiro para trabalhar, o que, se não ocorrer, poderá colocar o prefeito em maus lençóis, ainda mais em um ano pré-eleitoral.
O vereador Adailton Cruz (PSB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), avalia que a proposta é positiva e causa surpresa, mas aponta que é necessário utilizar bem os recursos e investir o necessário no setor de saneamento básico, sendo que só para o setor é necessário cerca de R$ 50 milhões para garantir a manutenção dos trabalhos.
“Na parte de saúde temos uma grande falta de posicionais, tem a área de infraestrutura, e também de saneamento. A parte de infraestrutura de ruas a gente precisa muito realizar essa intensificação nos bairros. São mais de 600 ruas abandonadas, fora os ramais, que precisam urgentemente de intervenção da parte da prefeitura”, pontua o vereador de oposição que promete esmiuçar cada detalhe da proposta orçamentária.
O gabinete do prefeito Tião Bocalom terá um custo inicial de R$ 550 mil, e da vice-prefeita Marfiza Galvão, o orçamento será de apenas R$ 100 mil, ou seja, um quinto do que Bocalom quer gastar. Já para a Casa Civil, chefiada pelo imediato de Bocalom, Valtim José, a proposta é injetar R$ 19,3 milhões. O Gabinete Militar, que cuida da segurança do prefeito, vai ter pouco mais de R4 3 milhões, se a proposta passar.
Bocalom quer aplicar R$ 234 milhões no setor de Saúde, e R$ 162 milhões na Educação. Na pasta de Zeladoria, Bocalom quer colocar R$ 73 milhões, e para a Infraestrutura, R$ 180 milhões. Já no Meio Ambiente, a prefeitura quer aplicar R$ 27,4 milhões. A pasta de Assistência Social, comandada pela vice-prefeita, terá em média R$ 36 milhões. O prefeito também quer colocar R4 50 milhões na área de Agropecuária.