A pandemia da Covid-19 não impediu que a Secretaria de Educação, Esporte e Cultura (SEE) alterasse o organograma da instituição e abrisse precedente para nomeação de cerca de 300 cargos de chefia no órgão estatual. A publicação do decreto está no Diário Oficial, edição desta quarta-feira, dia 1º.
Entre os setores, foram oficializadas três diretorias cujos salários dos chefes margearão os R$ 15 mil. Além disso, foram criados 22 departamentos, cujos comandos deverão ser designados pelo secretário Mauro Sérgio da Cruz. Esses cargos, quando nomeados, poderão custar, cada um, mais de R$ 10 mil.
Quanto às diretorias, elas estão divididas em Administrativa e Financeira, Ensino e Articulação Educacional. Abaixo delas, vêm os Departamentos, que podem ser vários dentro de cada diretoria. Na sequência, as Divisões e Núcleos, cada um com uma função, tendo em vista ainda os municípios.
Dentro das Diretorias, também estão os núcleos de apoio da SEE para os municípios acreanos, levando em conta que além de Rio Branco, há outras 21 cidades, e em todas elas o sistema estadual de ensino mantém escolas em funcionamento.
O questionamento foi feito por um dos assessores de Mauro Sérgio Cruz, e pontua que o governo Gladson Cameli foi eleito com a promessa de enxugar a planilha de cargos, o que, pelo novo organograma, como diz o assessor próximo de Cruz, não está sendo feito dentro da secretaria.
“A SEE republicou hoje um novo organograma com quase 300 cargos só de chefia. Todos com boas gratificações. Como é que o governo pode falar de responsabilidade fiscal? Na campanha, o Governo prometeu enxugar a máquina Pública”, pontuou o servidor da Educação, Cultura e Esporte do Acre.
Procurada pelo portal Notícias da Hora, a SEE não se manifestou sobre os motivos que levarão à atualização do organograma da instituição. A nova estrutura de organização da secretaria já está valendo.