Em uma nova delação, o ex-ministro Antônio Palocci cita, no âmbito dos depoimentos da Lava Jato, 12 políticos e 16 empresas supostamente envolvidos em esquemas de propinas do Petrolão, entre eles o ex-governador Tião Viana, do Acre. A informação foi divulgada pela revista Veja e replicada pela imprensa nacional nesta quarta-feira, 14.
Segundo o ex-ministro de Lula e Dilma, diz a Veja, Viana recebeu R$ 2 milhões, em forma de doação oficial, da Odebrecht em 2010, para a campanha de governador, dos quais R$ 1,5 milhão via caixa 2.
Na mesma delação, Palocci relata pagamentos ilegais aos petistas Lindbergh Farias (ex-senador pelo RJ), Fernando Pimentel (ex-governador de Minas Gerais) e Gleisi Hoffmann, deputada federal pelo Paraná e atual presidente do PT.
Procurado pelo Notícias da Hora, Tião Viana disse que "esse assunto já foi arquivado. A própria empresa negou que um dia falou comigo ou me viu", completou o ex-governador.
No Twitter, Viana detonou:
"Uma vez canalha, sempre canalha... é o caso da Veja. Covardemente coloca meu nome numa mentira decomposta, putrefeita e já apurada pelo STJ, onde fui absolvido por unanimidade e o processo devidamente arquivado".