O senador Márcio Bittar (UB) criticou a demora na produção de projetos para a devolução de recursos destinados pela bancada federal ao Governo do Acre, ou às prefeituras. O senador acreano alega que esse problema é crônico e não se trata apenas do governo Cameli, mas é antigo, desde o governo de Binho Marques, encerrado em 2010.
Márcio Bittar foi o entrevistado desta quinta-feira, dia 25, no Papo Informal podcast, apresentado pelo jornalista Luciano Tavares, ao vivo, aqui no Notícias da Hora.
“Recentemente caiu mais R$ 30 milhões de emendas minhas para o estado, e agora caiu a última, de R4 5,8 milhões. É a minha contribuição para ajudar naquilo que é importante. Em dois anos de Binho, oito de Tião Viana e quatro de Gladson, a saúde devolveu R$ 98 milhões”, revela o senador acreano, parafraseando um estudo publicado com os dados.
Segundo Bittar, “antes, nós não tínhamos emendas obrigatórias, mas agora nós temos. Perder esse dinheiro, ou parte desse dinheiro, algo muito sério”, critica o senador que, segundo afirma, se sente responsável pela demora, uma vez que chegou a indicar cargos no governo Gladson Cameli, no primeiro mandato.
Ainda segundo Bittar, apesar de indicar cargos ou destinar emendas à administração estadual ou municipal, ele não é o responsável pela execução das emendas. “Eu não sou executivo para ficar cobrando, porque se eu fizer muito isso, o cara vai olhar para mim e dizer ‘ué, quem me nomeia é o governador, não é o senhor, senador. E aí?’”