Em coletiva, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), falou pela primeira vez sobre importância do empréstimo de R$ 340 milhões cujo o Projeto de Lei Complementar (PLC) foi encaminhado à Câmara Municipal para que seja autorizado. O Chefe do Executivo aproveitou a oportunidade para pedir, novamente, a sensibilidade e apoio dos vereadores da base.
A coletiva aconteceu na manhã desta quarta-feira, 25, em seu gabinete. Bocalom destacou que o PLC trata do pedido de autorização para que a gestão municipal
obtenha empréstimo de R$ 340 milhões junto aos bancos do Brasil, Caixa Econômica e BNDES, onde serão investidos os decursos para infraestrutura, pavimentação de ruas, tapa-buracos, saneamento básico, melhorias e ampliação na rede de abastecimento de água, além de vídeo monitoramento dos pontos estratégicos da capital, por meio do Projeto Rio Branco Mais Segura, e ainda para contemplar o Projeto de habitação batizado de 1001 Dignidades, entre outras ações.
Bocalom foi enfático ao comentar sobre a movimentação dos parlamentares municipais durante a sessão de terça-feira, 25. A primeira sobre a articulação do vereador Fabio Araújo (PDT) para convencer os demais pares a não votar o projeto e por segundo, a possível orientado do Progressistas. O partido teria ordenado aos seus vereadores, Rutênio Sá, N. Lima e Samy Bestene a não votar a matéria.
"Fico triste quando vejo aquelas pessoas que gostam 'do quanto pior, melhor', esse empréstimo não é para o prefeito, é para melhorar a vida da população, dar mais dignidade, moradia digna e para solucionar problemas que já duram mais de 30 anos. E aqui, aproveito a oportunidade para apelar para a sensibilidade e a humanidade dos nosso vereadores, que aprovem o PLC. Se não aprovarem, continuaremos trabalhando, mas esse projeto garantirá um alcance maior de pessoas beneficiadas", comentou Bocalom
Apenas o vereadores João Marcos Luz, líder do prefeito no parlamento, Raimundo Castro, Rutênio Sá e Arnaldo Barros, estiveram presentes na coletiva e prestando apoio ao prefeito.
Os parlamentares reconheceram a importância do projeto e garantiram que a aprovação do PLC não é um "cheque em branco" para a prefeitura.
"A emissão do parecer jurídico se faz necessário, o problema foi a falta de um documento solicitado pela procuradoria junto ao Banco do Brasil, contudo, a instituição bancária ainda não enviou as informações, inviabilizando um parecer favorável ao pedido do prefeito. Mas estamos aqui para reafirmar o nosso compromisso com a gestão e com o povo riobranquense", afirmaram os vereadores.
"Esse empréstimo tem uma única finalidade, que é trazer melhorias para nossa cidade e para a população. Muito se diz sobre os juros do empréstimo. Porém saliento que são os mais baratos no mercado. A gestão nunca teve acesso a juros tão baixíssimos de 5,5%, coisa que nunca existiu. Então, é hora de aproveitar o momento, de juntar com o que já temos para fazer mais por Rio Branco", enfatizou o prefeito, destacando ainda que, "Essa atitude me deixa triste porque é o meu próprio partido, é a minha casa. Eles não fazem isso só comigo, mas com a nossa gestão.
Mas tudo bem, vou continuar o que eu sei fazer, que é levantar cedo, dormir tarde, não ter medo de inovação, não ter medo de ir para cima e fazer aquilo que eu acredito, que é o melhor para a nossa cidade e nosso povo", finalizou.
No final da manhã desta quarta-feira, 25, o Projeto de Lei voltou para a Câmara de Rio Branco para, mais uma vez, passar pelo crivo dos vereadores. A sessão desta manhã foi aberta e encerrada logo em seguida por falta de quórum, apesar de, pelo menos 11 vereadores estarem na casa. A gestão municipal espera que o PLC seja votado até o final desta semana.