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POLÍTICA

“Pequeno não é o Acre, pequeno são seus seus governantes”, diz historiador e filósofo no dia do aniversário do Estado do Acre

“Pequeno não é o Acre, pequeno são seus seus governantes”, diz historiador e filósofo no dia do aniversário do Estado do Acre

O Acre comemora neste sábado, 15 de junho, aniversário de 62 anos de emancipação política, com festa oficial no Calçadão da Gameleira com a presença de autoridades, entre elas o governador Gladson Cameli e chefes dos três poderes.

O então presidente João Goulart foi quem assinou em Brasília a lei que elevava o território federal do Acre à categoria de estado. A lei, criada pelo deputado federal Guiomard dos Santos, foi sancionada em 15 de junho de 1962.

O historiador, filósofo e advogado Sanderson Moura opina que apesar da elevação de território a Estado há seis décadas, o Acre ainda tem um enorme desafio que passa pela necessidade de uma visão desenvolvimentista responsável.

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“Atribuo o atraso sócio-econômico do Acre à pobreza do espírito público de grande parcela de nossos políticos. Coronelismo, apadrinhamento, familiocracias, a ideia do que é público é propriedade do governante de plantão, são práticas e visões miúdas e atrasadas de um Acre sugado por elite tacanha que não sabe nem para que serve o estado. O Acre só terá avanços consideráveis quando uma sequência de grandes homens públicos com um visão desenvolvimentista responsável estiverem à frente dos destinos do nosso estado. Sempre digo: pequeno não é o Acre, pequeno são seus seus governantes.”

Em pouco mais de seis décadas muita gente se acostumou a ouvir e a contar fatos e mitos sobre o Acre, a duvidar da possibilidade de um estado forte em sua economia e cujo desenvolvimento com sustentabilidade vire uma realidade.

“Para mim, a maior verdade sobre o Acre, é que é uma terra muito fecunda de talentos em todas as áreas do saber, que tem um potencial incrível para se destacar no cenário nacional no campo da cultura e das artes. Considero o acreano um povo bonito, bem-humorado e talentoso que precisa encontrar seu destino dentro do cenário nacional. Para mim a maior mentira é a sensação de que estamos fadados ao atraso e ao subdesenvolvimento. Eu acredito no nosso potencial”,