A ex-deputada federal do Acre, Perpétua Almeida (PCdoB), que integra o governo Lula na Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, comentou as prisões de Chiquinho Brasão, deputado do União Brasil, do irmão dele Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e do delegado de Polícia Civil Rivaldo Barbosa.
Os três são suspeitos de serem os mentores da morte da vereadora Marielle Franco. Eles foram presos pela Polícia Federal na manhã deste domingo (24). Marielle e o motorista dela, Anderson, foram mortos em março de 2018.
Perpétua Almeida disse que “não existe crime perfeito, existe crime mal investigado”.
“É preciso agradecer para quem de fato traz segurança, hoje, para nós mulheres de exercemos a nossa função de líderes políticos. O Brasil hoje sabe quem são os denunciados e os mandantes do crime de Marielle Franco”, frisou ao destacar o trabalho desempenhado pelo então ministro da Justiça, hoje no Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.
Os três suspeitos serão transferidos para a carceragem e Brasília e ficam à disposição da Justiça. Eles foram denunciados pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, em delação premiada. O ex-militar é o principal suspeito de ter atirado em Marielle e em Anderson.