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POLÍTICA

Perpétua, Léo e Zen foram ao ato anti-Bolsonaro e defenderam o impeachment do presidente

Perpétua, Léo e Zen foram ao ato anti-Bolsonaro e defenderam o impeachment do presidente

Os deputados federais Léo de Brito (PT) e Perpétua Almeida (PCdoB) e o deputado estadual Daniel Zen (PT) participaram ontem do ato anti-Bolsonaro em Rio Branco e defenderam o impeachment do presidente da República.

A manifestação começou com uma carreata saindo do estacionamento da Arena da Floresta, na Via Verde, e continuou com uma caminhada entre o Colégio de Aplicação, na avenida Getúlio Vargas, até o Palácio Rio Branco, sede do governo do Acre, onde políticos, estudantes e sindicalistas discursaram.

Para Léo de Brito, as manifestações em todo país evidenciam uma desgaste profundo de Bolsonaro e a disposição do povo contra a sequência de atos do presidente da República que geram crises nos variados setores do país.

"Esse ato aconteceu em mais de 200 lugares no Brasil. Esse momento é um momento de mostrar indignação pela fome, pela miséria, pelo desemprego que está tomando conta do país, a falta de vacina e pelo genocídio que está acontecendo de mais de 450 mil mortes no nosso país e junto com isso a venda dos Correios, da Eletrobrás, dos Correios, da Petrobrás, da Caixa Econômica, que são uma ameaça clara, e o massacre aos servidores públicos e a educação."

"Muita gente vai perdendo a paciência com Bolsonaro. Rio Branco e o Acre votaram em peso no Bolsonaro. Ele teve 72% de votos no Acre e 82% no segundo turno aqui em Rio Branco. A cada 10 pessoas, oito votaram nele, e no entanto o que a gente vê é a política de descaso com a educação, de cortes do orçamento da Ufac e do Ifac, de desdém com a pandemia, de omissão com a pandemia e de omissão com a oferta de vacinas dos laboratórios ano passado", afirmou Daniel Zen.

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) vê o presidente como "aliado do vírus" e responsável pela morte de milhares de pessoas porque se recusou a se antecipar ao caos. Ao discursar na frente do Palácio, a parlamentar defendeu, como seus colegas parlamentares de esquerda, o impedimento de Bolsonaro.

"Hoje há uma unanimidade no país. Bolsonaro não dirige o país, ele é amigo do vírus, aliado do vírus e a população está morrendo exatamente porque a população se recusou a comprar a vacina."