..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Petecão destaca aprovação de PL que facilita entrada de entidades privadas no Pronater

Petecão destaca aprovação de PL que facilita entrada de entidades privadas no Pronater

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) comemorou, nesta quarta-feira (31), a aprovação, pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do projeto de lei (PL) 5.019/2019), que altera os critérios para a obtenção de credenciamento como instituição executora do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater).  

Ressaltou que pela regra atual, só se podem credenciar instituições legalmente constituídas há cinco anos. Pela alteração, proposta e aprovada, o novo prazo será de um ano. A matéria segue para o Plenário.
 
Relator do parecer aprovado na CRA, o parlamentar acreano apresentou parecer pela aprovação do texto com uma emenda. O projeto, procedente da Câmara dos Deputados, explicita que, para entidades executoras com menos de cinco anos de existência, o regulamento estabelecerá um número máximo de famílias a serem atendidas anualmente pelo Pronater. Esse máximo será estabelecido de acordo com o tempo de constituição da entidade.

— Entendemos que a redução do prazo de cinco anos para um ano para habilitação no Pronater é promissora porque, por um lado, poderá ampliar o número de entidades participantes do programa e, por outro, porque poderá fomentar a salutar concorrência entre os que dele pretendem participar. Com isso, se favorece a política de assistência técnica e extensão rural para a agricultura familiar, não apenas com custos menores, mas também com mais qualidade e eficiência — ponderou.

Petecão também esclareceu que, de acordo com a Lei 12.188, de 2010, a assistência técnica e a extensão rural constituem serviços de educação não formal e de caráter continuado no meio rural. A intenção é promover processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização de atividades e serviços agropecuários e não agropecuários - como atividades agroextrativistas, florestais e artesanais.

— Estamos tratando de uma política pública de suma importância, que atende principalmente aos pequenos produtores rurais do País, ou seja, à maioria dos que trabalham arduamente, de sol a sol, para alimentar a cidade e botar comida em nossa mesa. No meu estado, o Acre, muitas famílias ligadas à agricultura familiar são atendidas com assistência técnica, o que comprovadamente melhora a produtividade e sua renda — afirmou.