Elaborado pelo governo do Acre, o Plano Convivo Sem Covid, que está pronto para ser publicado no Diário Oficial do Estado, propõe a reabertura gradual do comércio e o retorno das chamadas atividades não essenciais com base em três critérios de mensuração das fases de risco da doença: a contaminação pela COVID-19; capacidade do Sistema de Saúde e responsabilidade social.
O governo considera que com os dois hospitais de campanha disponibilizando 200 novas vagas a pacientes com o vírus, o de Rio Branco, já entregue, e o de Cruzeiro do Sul, que será inaugurado no domingo, a Saúde pública local ganha um fôlego de atendimento.
O plano é uma versão flexibilizada do decreto inicial publicado em 20 de março, três dias após o surgimento dos primeiros casos confirmados da doença no Acre, e que teve reedições com normas proibitivas nos últimos 90 dias.
Em um de seus itens, o Plano Convivo Sem COVID alerta sobre os riscos da flexibilização aleatória das medidas restritivas impostas no enfrentamento da pandemia,
a reabertura desordenada dos estabelecimentos comerciais e a liberação de atividades com maior risco de contaminação sem a observância de critérios científicos; além da existência ou aprovação de plano de contingência pelos municípios com incompatibilidades às previsões do decreto.