..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Policiais Civis do Acre vão parar na terça-feira contra a reforma da Previdência

Policiais Civis do Acre vão parar na terça-feira contra a reforma da Previdência

Eles pretendem pressionar os deputados estaduais para que mobilizem a bancada federal em Brasília para fazer as modificações no texto. Uma das propostas é equiparação com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. O entendimento é que eles desempenham atividades de riscos, assim como policias militares e bombeiros.

Os policias civis, peritos criminais e delegados do Acre vão parar as atividades na próxima terça-feira (25) em apoio à manifestação nacional contra a reforma da Previdência em tramitação na Câmara dos Deputados. Eles questionam as mudanças feitas pelo relator da matéria sobre o texto original. Em Rio Branco a concentração será no Hall da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Já no interior, os policiais civis vão parar as atividades em frente às delegacias de cada município, sendo mantido os 30% do efetivo trabalhando conforme manda a lei.

De acordo com Tibério César da Costa, presidente do Sindicato dos Policias Civis do Estado do Acre (SINPOL/AC), as mudanças são prejudiciais tanto para os servidores já em exercício quanto para os que vão ingressar na Polícia Civil. Eles defendem equiparação com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar. A Polícia Civil entende que desempenha atividade de risco semelhante às duas instituições citadas.

“O que nós queremos é isonomia de tratamento com os militares e agora com os policiais militares e bombeiros militares. Eles tiveram mantido o sistema de seguridade social e nós não. Por exercermos atividade de risco, por trabalharmos por dedicação exclusiva, por trabalharmos de forma de uma escala extraordinária, não podemos permitir essa diferenciação. O Supremo Tribunal entende que os policiais, assim como os militares não pode fazer greve, por exemplo, e porque agora numa hora de uma reestruturação previdência nós somos preteridos? Deixamos de ser semelhantes, iguais para exercer atividade de risco?”, questiona Tibério César da Costa.