Desde as 8h da manhã desta quarta-feira, 15, policiais penais voltaram ao hall de entrada da Assembleia Legislativa (Aleac), desta vez para acompanhar a votação do projeto de Lei Orgânica da categoria encaminhada pelo Executivo estadual depois de muito desentendimento entre as partes.
De acordo com Eden Azevedo, presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen) a categoria decidiu por aceitar o texto encaminhado pelo governo que atende em partes as reivindicações dos policiais penais, que é a obrigatoriedade do nível superior para o ingresso de novos policiais, soldão e a obrigatoriedade de as unidades de custódia serem administradas apenas por policiais penais.
"Tivemos atendidos alguns pleitos, os que julgamos de maior relevância para o momento que foi o nível superior para concurso público, o nosso soldão e a questão das unidades de custódia ser administradas apenas por policiais penais e não mais por civis", comentou Azevedo, destacando ainda que a união da categoria foi primordial para o avanço nas negociações com o governo.
"Mostramos a nossa força e a nossa união e foi isso que nós fez avançar nas negociações com o governo. Ano que vem e a vez de negociarmos o nosso PCCR".