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POLÍTICA

Políticos de diferentes correntes questionam declarações de Gladson sobre cadastro de reserva

Políticos de diferentes correntes questionam declarações de Gladson sobre cadastro de reserva

As declarações dadas pelo governador Gladson Cameli (PP), de que lavou as mãos a respeito da convocação do cadastro de reserva da Polícia Civil, tiveram repercussão nesta sexta-feira (19). O vice-governador Major Rocha (PSL), o líder na oposição na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) e o pré-candidato ao governo do Acre, deputado Jenilson Leite (PSB) se posicionaram.

Rocha disse que se sente desconfortável ao não poder cumprir um compromisso de campanha feito por ele e Gladson Cameli, porém só o governador tem o poder de executar.

“Quero ressaltar que não falo pelo governador, as explicações dele cabem única e exclusivamente a ele. Falo por mim, pelo desconforto de ver mais um compromisso de campanha ser descumprido e esquecido pelo dono da “caneta azul”. Lembro da reunião, durante a campanha, com os cadastros de reserva das Policias Militar e Civil. Lembro dos discursos de apoio àqueles que eram chamados de futuros policiais. Lembro de ter assinado um documento formalizando o compromisso de convocar todos. Essas promessas não pararam naquele dia, foram repetidas durante toda a campanha e ao longo desses três anos de governo, com direito a visitas noturnas e até sanduíches”, destacou.

Já Edvaldo Magalhães afirmou que Gladson se posiciona igual a Pilatos, que lavou as mãos sobre Jesus quando estava sobre ele o poder de decidir de livrá-lo da crucificação. “As declarações do governador Gladson Cameli à imprensa são preocupantes e demonstram a total falta de capacidade de diálogo e a ausência do cumprimento da palavra dele empenhada a estes jovens, ainda em campanha, que iria convoca-los. O governador deveria estar atento, porque a história é implacável com àqueles que agem como Pilatos, que entregou Jesus aos principais sacerdotes do Templo para ser crucificado. Gladson hoje entrega esses jovens à crucificação: a crucificação dos sonhos e da esperança!”.

Jenilson Leite declarou que a fala de Cameli “é um péssimo exemplo para um governador”. E reiterou: “ainda há tempo para repensar. E voltar atrás no que disse, ele já fez isso algumas vezes, o que nesse caso não seria um defeito, mas uma maneira de corrigir um deslize”.