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POLÍTICA

Por ‘agronegócio verde’, Gladson defende principal aposta do governo Tião Viana para o setor  

Por ‘agronegócio verde’, Gladson defende principal aposta do governo Tião Viana para o setor  

Sem uma agenda clara da política de desenvolvimento econômico do Acre para os próximos quatro anos, o governador Gladson Cameli (Progressistas) defendeu os investimentos feitos pela gestão do petista Tião Viana (2011-2018) na piscicultura como principal atividade de baixo impacto ambiental que será fortalecida durante sua passagem pelo Palácio Rio Branco. 
 
Desde o início da semana, Cameli participa da reunião anual da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF), que acontece na cidade colombiana de Caquetá. O evento representa o primeiro teste internacional do novo governo para explicar como o agronegócio será potencializado no Acre, sem causar danos à maior floresta tropical do mundo. O Acre mantém intactas 87% de sua cobertura florestal nativa. 
 
Enquanto estiveram na oposição por 20 anos, o grupo que hoje governa o estado criticava - de forma ríspida - os investimentos de Tião Viana na piscicultura, sobretudo na construção do complexo industrial Peixes da Amazônia, que reúne em seu interior uma fábrica de ração e o frigorífico para o corte do peixe vendido no mercado local e de outros estados. 
 
Construída por meio de parceira pública-privada, a Peixes da Amazônia entrou em dificuldades financeiras nos últimos dois anos, e está hoje com as atividades paralisadas. Agora, Gladson Cameli apresenta a empresa falida como um bom modelo que precisa ser potencializada. 
 
 “O Acre produz mais de sete mil toneladas de peixe por ano, movimentando em torno de R$ 40 milhões. Foram construídos cerca de 5.700 tanques. Possuímos, ainda, um parque industrial para produção de ração, e por isso se faz necessária essa parceria público-privada uma vez que o estado não tem condições de oferecer manutenção a este tão importante empreendimento”, disse o governador na Colômbia. 
 
Conforme lembrou Cameli, o Acre investiu R$ 80 milhões no complexo de piscicultura, entre a construção de tanques e a estrutura da Peixes da Amazônia, localizada às margens da BR-364. 
 
“Este é um desafio que lanço aqui, porque entendo que o estado do Acre tem potencial para produzir, e produzir com responsabilidade ambiental. Precisamos encontrar saídas para superar uma crise que atinge milhares de pessoas e não podemos mais admitir que um estado com tantos recursos naturais e tanto compromisso com as baixas emissões de carbono não ofereça dignidade a sua população, principalmente as tradicionais”, afirmou Cameli.