A eleição no Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC) para a escolha do novo presidente acontece dia 3 de dezembro. O mais cotado para assumir o cargo é o conselheiro Ronald Polanco. Cristovão Messias fica no cargo até o final da primeira quinzena de dezembro. A partir daí tomam posse os eleitos. No caso, o presidente, vice-presidente e o corregedor do TCE.
Como revelou na última semana a jornalista Angélica Paiva em sua Coluna diária no Notícias da Hora, o governador Gladson Cameli foi ao TCE pedir para que Cristovão Messias emposse o chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade. O receio de Cameli é sofrer uma derrota nos tribunais com tantas ações impetradas no Judiciário para que Ribamar não seja empossado na Corte de Contas. O nome dele sofre resistência por parte de conselheiros e servidores do TCE.
Outra linha de raciocínio é que Ronald Polanco tem um viés mais rígido e legalista, caso este seja eleito, pode atrapalhar os planos do Palácio Rio Branco de ver Ribamar Trindade deliberando no TCE. Ronald Polanco disse quando da rejeição do nome de Maria de Jesus Carvalho de Souza, que se estivesse na Aleac teria acompanhado os votos contrários à derrubada do nome dela para ocupar o cargo de conselheira. Maria de Jesus Carvalho teve o nome rejeitado por ter idade acima dos 65 anos, uma exigência do cargo de conselheiro. Ela é servidora de carreira do Tribunal de Contas do Estado e atua como conselheira-substituta.
Desde a morte de José Augusto Araújo de Faria, vítima da covid-19, que o caso se tornou um verdadeiro campo de guerra tanto político quanto nos tribunais. O Tribunal de Contas alega que a sexta vaga deve ser ocupada por membros da Corte, auditores de contas, mas o mesmo entendimento não é o dos magistrados que apresentaram decisões favoráveis a permanência de Ribamar Trindade como conselheiros do TCE.