Durante a sessão da Câmara Municipal de Rio Branco, realizada nesta quinta-feira, 20, da qual participou o secretário de Saúde da Capital, Rennan Biths, o vereador Eber Machado (MDB) fez vários questionamentos em relação ao “Aedes do Bem”, salientando o por que a gestão de Bocalom e parlamentares da base não querem a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde.
Machado trouxe à tona os altos índices de casos de dengue no município, apontando que a Capital, com 1,5 mil casos notificados até o momento, ocupa uma posição preocupante no cenário nacional, sendo o Estado líder em registros de dengue no Brasil. Para o vereador, a situação é reflexo de falhas na prevenção e na execução de políticas públicas de saúde.
“É com muita tristeza que essa semana eu acompanhei uma matéria onde o Acre, a nível de Brasil, já é o primeiro em casos de dengue. E Rio Branco tem hoje, até o momento, 1.500 casos, notificados 2.225. Isso é uma vergonha! Onde está a prevenção?”, questionou Eber, ressaltando que a Capital acreana não pode ficar à frente de cidades como São Paulo, muito maiores em termos populacionais.
O discurso de Machado foi além da questão da saúde pública. "Se essa casa tivesse sido realmente independente, o senhor não estaria aqui. Quem estaria seria o secretário anterior, que sim, tem responsabilidade. Também pergunto: Por que o medo do prefeito dessa CPI? O que está por trás dessa resistência?", indagou o vereador.