A Justiça Eleitoral do Acre está atenta à movimentação das facções criminosas instaladas no estado e que dominam as rotas do tráfico internacional de cocaína vinda do Peru e da Bolívia.
O receio é com relação à possibilidade de interferência desses grupos criminosos no resultado final das eleições no próximo dia 6 de outubro.
A preocupação foi demonstrada em um pedido feito pelo juiz eleitoral, Fábio Alexandre Costa de Farias, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele apontou a necessidade do envio de soldados das Forças Armadas para a proteção dos locais de votação em oito das nove zonas eleitorais existentes.
“A estrutura e o quantitativo de policiais têm se mostrado insuficientes à manutenção da ordem no dia da eleição, frente ao quadro volumoso de instalação de facções criminosas em nosso estado”, escreveu Fábio Alexandre Costa de Farias. O pedido do magistrado foi deferido pelos ministros do TSE esta semana.
No Acre, a votação tem início às 6 horas da manhã, com encerramento às 15 horas (3 horas da tarde). Desde a última eleição, o TSE unificou o horário de votação em todo o País. A ideia é agilizar o processo de apuração e apresentação dos resultados.