O PP do Acre está sem presidente, segundo o Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias do TSE. O mandato provisório da senadora Mailza venceu no dia 2 de junho sem prorrogação e ao contrário do que foi noticiado amplamente na mídia local a parlamentar não está no comando do partido, embora ela tenha dito ontem durante discurso na tribuna do Senado que continua presidindo o Progressistas.
O partido também está com suas contas bloqueadas no momento.
A agremiação, que tem em suas fileiras o governador do Acre, Gladson Cameli, cinco prefeitos, dois dos quais o da capital, Tião Bocalom, e de Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do estado, Zequinha Lima, uma senadora e quatro deputados estaduais, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa, Nicolau Júnior, além de estar à deriva não tem ninguém para se pronunciar oficialmente.
A bagunça na legenda ocorre em ano eleitoral a poucos meses do pleito de outubro.
A desorganização é tamanha que o partido sequer emitiu nota para comunicar o eventual processo de transição ou não no diretório.
A imprensa local vem se baseando por informações de bastidores e algumas poucas declarações do governador Gladson Cameli e da senadora Mailza, que têm travado uma queda de braço pelo domínio da agremiação.