O pré-candidato a prefeito do Bujari, servidor público Michel Marques (UB), acusou na manhã desta segunda-feira (10) o vice-presidente da executiva estadual do PP, Lívio Veras, de ameaçar
funcionários públicos e trabalhadores terceirizados de demissão caso não apoiem o prefeito João Edvaldo Teles, o Padeiro, pré-candidato à reeleição pelo PDT.
Michel, que é do União Brasil, partido da base de Gladson Cameli, já foi prefeito do Município quando era filiado ao PT. Ele lembrou que perseguir pessoas não é uma prática do governador, porém tem sido um meio utilizado pelo dirigente do Progressistas há algum tempo.
“Nós temos um governador democrata, um governador que tem colocado em todos os meios de comunicação que não vai usar máquina, que não vai perseguir ninguém, que vai fazer sempre o convencimento. E eu, que sou do União Brasil, União Brasil está na base do governo, estou com sérios problemas com o Lívio. O Lívio faz parte do governo, do PP, e tem perseguido as pessoas no Bujari, perseguiu as pessoas humildes que prestam serviço para o governo, seja um vigia, seja um cuidador de crianças, quem quer que seja que tenha um emprego no governo, ou de terceirizado, ou cargo comissionado, ele tem dito para as pessoas que têm que ir com o Padeiro, porque senão vai ser demitido. O vereador que é presidente da Câmara, James Mourão, era do PP, na época ele ofereceu cargos para o James e endureceu com o James. O James apoiava, ou então ia tirar e expulsar ele. O James aproveitou a janela e saiu do PP e foi para o União Brasil, porque se sentiu ameaçado também por ele. Tem ameaçado quem pode no Bujari usando o nome do nosso governador, que é um democrata”, acusa Michel.
À reportagem, Lívio Veras negou ser um perseguidor. Disse que não está em seu histórico tal prática.
“Ele está preocupado porque o governador tem uma candidatura lá, que é a do Padeiro. Nunca chamei ninguém para conversar, para falar Eu não faço isso. Não é feitio meu e nem do governador.”
