O abrigo montado na Escola Municipal Edilsa Maria Batista, em Assis Brasil, no interior do Acre, foi desativado após mais de um ano servindo como abrigo para os imigrantes que passam pela cidade para saírem do Brasil. Na grande maioria, haitianos e venezuelanos passaram pelo espaço.
A decisão do prefeito Jerry Gomes (PT), foi porque durante o tempo em que o espaço serviu de abrigo houve grande deterioração, prejudicando um possível funcionamento sem que antes o prédio passasse por reforma, o que já é articulado pela equipe do executivo municipal.
“Já está pronto o projeto arquitetônico de reforma, adequação e ampliação da escola para que esteja totalmente recuperada para o futuro início do ano letivo presencial pós-pandemia. Agora iremos apresentar aos órgãos competentes para que destinem ajuda financeira”, apontou o prefeito.
Um novo espaço foi construído pelo governo do estado para receber os imigrantes que por ventura cheguem à cidade. Com a fronteira fechada, dezenas de estrangeiros se acumularam na cidade, prejudicando serviços e causando tensão policial na faixa de fronteira. Após muita confusão, grande parte decidiu seguir viagem pela Bolívia.
