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POLÍTICA

Prefeitura de Rio Branco consegue apoio do Serviço Geológico do Brasil para pesquisas de perfuração de poços na capital

Prefeitura de Rio Branco consegue apoio do Serviço Geológico do Brasil para pesquisas de perfuração de poços na capital

A Prefeitura de Rio Branco continua em busca de soluções para resolver a situação do abastecimento de água. Na tarde dessa segunda-feira (19), o prefeito Tião Bocalom participou de uma videoconferência com técnicos da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), do Serviço Geológico do Brasil.

O diretor-presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Enoque Pereira e a pesquisadora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Solange Moraes, também participaram desse encontro. O objetivo era também conseguir apoio da CPRM para começar as pesquisas sobre a perfuração dos poços na capital. A Embrapa e a Ufac também são parceiras.

“Todo mundo sabe da minha preocupação e compromisso de buscar uma nova alternativa de produção de água. Somos reféns do rio e isso é muito ruim. Estamos nessa situação há mais de 20 anos. A CPRM vai nos dar uma resposta semana que vem. Eles vêm, a princípio, fazer um estudo aqui na região. Se for necessário, vamos perfurar poços de até 1.200 metros. Isso ainda está em discussão. Nós precisamos resolver o problema da água e para mim há apenas uma solução: poços”, analisou o prefeito Tião Bocalom.

Enoque Pereira explicou que a luta para resolver esse cenário já dura há alguns anos. A ajuda da CPRM vai ser mais um suporte nas pesquisas que devem começar na capital. Cada um (Embrapa, Ufac e CPRM) terá um modelo de pesquisa, o que pode facilitar uma resposta mais rápida.

“Cada um tem um método de pesquisa. O que vai dizer se vai ter água e se poderemos cavar os poços são esses estudos”, explicou Pereira.

Já a pesquisadora da Ufac, Solange Moraes, falou que essa iniciativa adotada pela prefeitura pode ser um marco para Rio Branco. Isso já demonstra um avanço para a ciência e pode resolver a falta de água com um baixo custo.

“Essa atitude é muito louvável e para a ciência é um ganho tremendo. Então eu vejo como um marco geológico nessa região”, pontuou.