A Câmara de Vereadores de Rio Branco (CMRB) recebeu na tarde desta terça-feira, 28, da Prefeitura de Rio Branco (PMRB) o Projeto de Lei Complementar (PLC) que cria subsídio temporário de R$ 7,9 milhões para o transporte coletivo. O documento enviado pela prefeita, em exercício, Marfiza Galvão (PSD), prevê o aporte de R$ 7,9 milhões em cinco meses.
Na justificativa, a gestora destacou que o subsídio temporário tem o objetivo de manter a passagem no valor de R$ 3,50 e ajudar a empresa a manter circulação do transporte público na capital. Atualmente, a Ricco transportes é a única operadora na capital após a falência da Floresta e São Judas Tadeu.
Segundo o texto, obtido, exclusivamente, pelo Notícias da Hora, o PLC prevê a prorrogação do subsídio automaticamente até que sejam contratadas novas concessionárias, por meio de processo licitatório para prestação dos serviços de transporte público.
O vereador Emerson Jarude (MDB) fez críticas ao projeto e ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom.
“Bocalom tantou criticou a gestão do PT, mas está fazendo pior. Criou um monopólio, e está refém de uma única empresa, que mal chegou e já está ameaçando parar o serviço. Vale lembrar que a Prefeitura já deu R$ 3 milhões para a empresa Ricco. Se o projeto for aprovado, serão quase R$ 11 milhões dos cofres públicos direto para os cofres das empresas. E o serviço continua não sendo de qualidade”, afirmou.